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10 Milímetros!: 01-09-2007 - 01-10-2007
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Quinta-feira, setembro 27, 2007. Ontem voltei a deitar-me naquela cama vazia nesse ritual diário a que estou irremediavelmente. Preso Todos os dias retorno a esse mundo meu, a que se chama quarto, com o mesmo espírito. De dever cumprido: vivi somente. Lentamente me dispo das roupas do dia como quem se despe, ilusoriamente. Companhia, meu único. Amanhã serei o Alberto feliz por estar viv...
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10 Milímetros!: 01-12-2007 - 01-01-2008
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Segunda-feira, dezembro 31, 2007. O tempo segue a doce roda da vida,. Os dias sucedem-se com um pulsar novo de um olhar de esperança. Caminhos percorridos lado a lado. Noutros espaços noutros tempos agora revelados. Ah memórias que em tua voz encontrei,. Que em teu corpo experimentei. Nasceste para mim Rosa fêmea. Tu que em meu sangue florias já. Olho-te na calma de um fim de tarde,.
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10 Milímetros!: 01-08-2007 - 01-09-2007
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Quarta-feira, agosto 29, 2007. Ontem chamaram-me contador de Estórias. Como quem profere um insulto! Como se escrever sentimentos não fosse somente um prolongamento de os sentir. Como se as palavras. Escritas não pudessem ser uma forma de gritar ou de afastar a recusa de uma partilha. Chamar-me contador de Estórias. Como quem inventa a própria vida as Estórias. Ao ritual de Sabádo.
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10 Milímetros!: 01-05-2008 - 01-06-2008
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Sexta-feira, maio 30, 2008. Vejo o Sol que se abate sobre a planicie. Cobrindo com trevas a terra e as coisas. Quedo estou e mudo neste escuro abraço que vislumbro. Nesta noite que revela a outra face do dia,. Quedo de gestos, agitado de pensamentos. Sempre pensei que Deus criou a obscuridade para dar um novo sentido á luz. Acendem-se as luzes ao longe e o silencio grita. Mas felizes pe...
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10 Milímetros!
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Segunda-feira, junho 30, 2014. Queria escrever um poema como se fosse um murro no estomago! Fechar as palavras como um punho em riste. E impeli-lo contra a realidade,. Desfigurar o silencio,. Amordaça-lo contra a força de uma estrofe. Fazer gritar todas as dores que se me abriste! Queria escrever uma realidade. Como se fosse a face visível de um poema. Não Compreendo as Mulheres.
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10 Milímetros!: 01-04-2008 - 01-05-2008
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Domingo, abril 27, 2008. 8220;Valeu a pena? Tudo vale a pena. Quando a alma não é pequena. Quem quiser passar alem do Bojador,. Tem de passar alem da dor. Deus ao mar o perigo e abismo deu. Mas foi nele que espelhou o céu”. Não eram uns olhos quaisquer. Eram daqueles olhos que iluminam o universo e que parecem querer abarcar o mundo num simples olhar. Um olhar que de fugidio nos...Estav...
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10 Milímetros!: 01-06-2007 - 01-07-2007
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Quinta-feira, junho 28, 2007. Era um desses velhos vagabundos, sem tecto nem chão a quem, contudo, a vida sorria pela simples graça que lhe achava. Diziam. Na vila que tinha o condão de trazer o sol na algibeira e dependura-lo em qualquer ramo de qualquer árvore. Enquanto conversava com todos, desde que houvesse assunto.ou um copo de vinho. Tudo isto diziam do velho Luis. Não responda m...
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10 Milímetros!: 01-05-2007 - 01-06-2007
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Quinta-feira, maio 31, 2007. Era uma vez, que todas as estorias. Começam assim, um Destino. Era um Destino que se vivia calmamente como outros tantos Destinos deste mundo. Caminhava pela vida sem grandes percalços, ou deixava a vida caminhar por si, tanto faz. Era contente, luminoso e, contudo incompleto. Feliz, mas despreocupado que o mundo dos Destinos é assim: Destinados a si mesmos.
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10 Milímetros!
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Não tenho ambições nem desejos. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro. Domingo, julho 14, 2013. Encalhei num mar de gelo,. Cada ferida tem o sabor da tua pele. O toque do teu cheiro,. O grito do teu silencio. Perdi-me no branco profundo dos teus olhos escuros,. No gosto doce das tuas entranhas. E é nesta contradição onde me tenho,. Que me encontro perdido. Onde cada frio tem a forma do teu nome! Preciosíssima poesia, com gosto de mulher. Nós e os outros.