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CONTOS do Et Letera: 6 - CONTOS DE OUTUBRO I
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CONTOS do Et Letera. Sexta-feira, 15 de janeiro de 2016. 6 - CONTOS DE OUTUBRO I. Do outro lado do vidro, o cinzento dos dias. E aquela fumaça lenta das castanhas assadas, misturados,. Perduravam entre os prédios adormecidos às centenas,. Como se fossem um todo. Parecia mais, até,. Um liquido transparente fumado. Que alguém houvesse derramado no mundo,. E parecia haver um perigo real em abrir a janela,. Deixar entrar tudo isso, e ficar afogado em algo. Que seria o contrário de imensidão…. Com os dedos já.
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CONTOS do Et Letera: 4 - DO LADO DE LÁ ( I )
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CONTOS do Et Letera. Quinta-feira, 7 de janeiro de 2016. 4 - DO LADO DE LÁ ( I ). Claro que, depois da curva, havia mais mundo. E imaginar esse mundo, que sabia existir, era precisamente o que o mantinha em movimento, caminhando sempre, buscando sempre. Mas Bola já desaparecera há muito tempo e, nessa saudade que deixara, ele recordava-o sempre em movimento, buscando alguma coisa sem motivo aparente, e revia-se a si mesmo no animal. Percebia assim que também ele procurava apenas o instante, deslocand...
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CONTOS do Et Letera: 5 - DO LADO DE LÁ ( II )
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CONTOS do Et Letera. Quinta-feira, 7 de janeiro de 2016. 5 - DO LADO DE LÁ ( II ). Todos os dias lhes sentia a falta, para se instalar ali, mas sempre conseguia algum improviso para substituir as ferramentas de que precisava. Muitas vezes, também, achava no próprio rio algumas das coisas que precisava, por isso o tempo passava e ele ia ficando. Havia pouco o que fazer, o rio era pródigo, nunca lhe faltava alimento. Então era ali que ficava, atento ao mundo, escutando o ciciar das folhas das árvores, ...
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CONTOS do Et Letera: Janeiro 2016
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CONTOS do Et Letera. Sexta-feira, 15 de janeiro de 2016. 7- CONTOS DE OUTUBRO (II). Frio, segundo período escolar ). Não que me lembre de ser noite, mas era. Havia luzes e silêncio, e o vento trazia cheiros de padaria. O autocarro chegava tossindo, cansado,. Antigo naquelas subidas sempre iguais,. Viagem sim, viagem não, indo e voltando, cumprindo. Chapinhava nas mesmas poças de água de sempre,. Junto aos passeios, e salpicava sempre os mesmos pés. Sem alternativas, em protestos esperáveis, conhecidos.
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Palavras que Escrevi : Renovada
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5 de abril de 2015. Tira os sapatos e pisa a areia morna. Solta os cabelos e abre os braços,. Nesta dança com vento e sol. Corre destemida para o mar,. E mergulha em azul que também é céu. No abraço de espuma,. Ou no beijo respingado de sal,. Um batismo de mulher renascida,. Que tem na pele o gosto de liberdade. Tão grande como o próprio sol,. Tão constante como o movimento das ondas. Neste caminho que recomeça no mar. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Minha lista de blogs.
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O NATAL no Et Letera: Dezembro 2016
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O NATAL no Et Letera. Quinta-feira, 1 de dezembro de 2016. 9 - NOEL NO BAR - Natal 2016. Há em mim, desde sempre, um certo fascínio pelos pequenos bares. Presumo que isso tenha a ver com um certo conforto físico e estético que proporcionam, mas sem dúvida tem a ver com um outro tipo de conforto também, feito da possibilidade de alheamento do mundo que se deixa do lado de fora, ao entrar. Olhei o espelho com mais atenção, e realmente o Papai Noel parecia em óptimas condições. Na verdade, talvez tivess...
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CONTOS do Et Letera: 1- VIANDANTE ( A TRILOGIA DOS PASSOS I )
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CONTOS do Et Letera. Quinta-feira, 7 de janeiro de 2016. 1- VIANDANTE ( A TRILOGIA DOS PASSOS I ). Caminho devagar, saboreando passos. Sabendo que me levam na velocidade certa, dando-me tempo de pensar. Caminho apesar de tudo, mesmo quando há na paisagem. Elementos conhecidos de há muito,. Ou perante o fatalismo do inevitável. Caminho em desespero de causa, sem mapa, sem rumo. Deixando que o acaso escolha todos os que quiser,. Daqueles pensamentos desgarrados em que tropeço. Da existência de um caminho.
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CONTOS do Et Letera: 7- CONTOS DE OUTUBRO (II)
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CONTOS do Et Letera. Sexta-feira, 15 de janeiro de 2016. 7- CONTOS DE OUTUBRO (II). Frio, segundo período escolar ). Não que me lembre de ser noite, mas era. Havia luzes e silêncio, e o vento trazia cheiros de padaria. O autocarro chegava tossindo, cansado,. Antigo naquelas subidas sempre iguais,. Viagem sim, viagem não, indo e voltando, cumprindo. Chapinhava nas mesmas poças de água de sempre,. Junto aos passeios, e salpicava sempre os mesmos pés. Sem alternativas, em protestos esperáveis, conhecidos.
