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Rudimentarium.: a flor e as penas
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Sexta-feira, 12 de junho de 2015. A flor e as penas. Como se o mundo girasse. Seguindo minha rotina de privilégios. Mas o mundo caminha, joão. Não apontei nem teve cores. Desolação dos terrenos não arados,. Que não brotam nem se fazem solo seco,. Rachado, que disputa qualquer coisa. Para parecer cenário do seridó que nem existe. O seridó não existe. O monstro derrotado de construção e lágrimas. O bom de caminhar é.
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Rudimentarium.: grão
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Terça-feira, 21 de abril de 2015. Do fundo das quatro estações indefinidas. Sua voz soa me perguntando sobre o fio. Mas eu não escuto. Perante os atrasos e adiantos. Da vida cotidiana, afundei meus pés. A lua não me apareceu, imutável e cruel. Isso é mal desses tempos não cronometráveis. Os papéis, as texturas e as águas. Me levam a crer que há uma parcela de culpa. Há um pouco de tudo na fala que pronuncio.
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Rudimentarium.: talheres
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Segunda-feira, 6 de abril de 2015. Apenas uma sequência suja de adjetivos. Que tua boca insiste em cuspir em mim. De tanto que sou bom na tua língua,. Porque não dizes mais pra mim. Tudo o que costumava dizer? Os navios não saem sozinhos dos portos. De longe, teu olhar me diz:. Me leve daqui, me deixando. Talheres de prata dispostos na mesa. Como se a comida fosse matar a fome de todos os homens. O jovem, velho.
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Rudimentarium.: lua
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Quarta-feira, 6 de maio de 2015. Pela própria palavra sufoco,. Revisito meu dicionário a procura. De novas palavras, quem sabe até. Novos significados, novos abreviações. Pela própria resignação que me. Asfixia, nas voltas e revoltas. Do mundo pós moderno,. Que ficou embaixo do sapato. E de todas as arestas que fazem de um cubo. Um cubo, você retrata a mais distante de onde. Mais rápido do que ele já está chegando.
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Rudimentarium.: O autor
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. João Neto Guimarães,14 de Novembro de 1996 ao meio dia. Quantas vezes eu já reescrevi esse texto de apresentação? Não posso responder com certeza. Talvez pelas tantas mudanças que sofri ao longo da existência desse pequeno espaço no meio da vasta internet que chamo de Rudimentarium. O poço dos meus rudimentos. Dos rudimentos do meu mundo. Este sou eu na praia. De sapatos. Fique tranquilo, pergunte-me como. Mais q...
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Rudimentarium.: ruptura
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Sexta-feira, 17 de abril de 2015. Venho mais uma vez. Carregando a mesa nas costas. Com o jantar já digerido. Que te alimente,. Que te suprima e te faça. No meio de tanta gente. Que fuma, que ama, que acerta. As contas, que larga o céu. Faço das unhas sujas. E me agarro no vento. Que sopra da rua vazia. Das vitrines sai o meu rosto. Vejo meus risos nas estampas das camisas,. Meus gols dispostos em balizas.
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Rudimentarium.: ponteiros
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Terça-feira, 31 de março de 2015. E descobri que sou um elefante. E dos meus filhos pequenos,. Eu sou o mais estofado,. Por dentro e por fora. Alegorias me vestem,. Circulam minhas pernas e. Pulsos, como jóias. Raras: há um roubo. E o elefante não sai. Mais à rua, Carlos. O elefante se desfez na chuva,. Hoje apenas espuma e. Algo que englobe o mundo,. Que exprima o ser e que. Algo que se perca no meio.
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Rudimentarium.: brincadeira
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Segunda-feira, 30 de março de 2015. É desse jardim, quase petrificado,. Que eu tiro as flores pra colocar. E nem as escolho mais, porque sei. Que todas tem uma dose de perfeição. Fui adubo sim. sem medos ou vergonhas. Destemido, cavei o chão e esperei. Como se a paciência fosse chuva,. As flores do teu cabelo se derretem. Sob a luz do sol forte de novembro. O sol já nasce dentro do túnel. Todo rio deságua no mar.
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Rudimentarium.: modulation
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Sou um mensageiro. E por muitas vezes sou também a mensagem. Visualizar meu perfil completo. Terça-feira, 7 de abril de 2015. O quadro na parede. Pra espantar os mitos de medo. De cama e de amor. As paredes recobertas de nomes,. Escritos com o ódio e amor de quem. Tem um mundo a lapidar,. Cortar, colar e refazer. As cordas, que de tão trançadas. Se personificam no sorriso. E nas lágrimas alegóricas. Em que você se segura pra. O azul se move. Que desce o pescoço. Na falta de um babador. O jovem, velho.