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Cara Que Teres: Encontro
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Cara Que Teres: signos vazios sobre celulose. Segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008. O barco zarpou. Primeira experiência dela: dia morno, quase sem movimento. O sol convidando à preguiça. Ela não podia ter imaginado. A cada surpresa da vida, uma rápida acomodação: o mar já a sabia e ela o acolheu. Uma música por debaixo das ondas só era ouvida entre eles, chamamento. Prazer por debaixo da pele escondida. As bolhas bruscas do peso de seu corpo sobrepuseram-se às dela. Sereia. Ele, de pernas em m...Subiu...
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Cara Que Teres: Maio 2007
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Cara Que Teres: signos vazios sobre celulose. Domingo, 27 de maio de 2007. O movimento minimal se manteve noite a dentro: no corredor, no chuveiro, no corredor, na cozinha, no corredor, no quarto, no sono, no desejo. Nesta cama a solidão impera. Apenas, ao lado do espelho, um resquício de sombra. Uma estátua, à venda. Protegido do trovão, ele se esquiva e a verdade, só não é um projeto mais claro. Noite. Pra cima e pra baixo. Seria então o torpor da repetição? Escrito por Clementine, postado às 15:01.
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Joãofragmentos: Julho 2007
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Terça-feira, 31 de julho de 2007. Pararia o tempo naquela tarde. A tarde chega ao fim, o dia se despede na certeza que depois haverá mais um pôr do sol como um verdadeiro presente de Deus. Compartilhar com o Pinterest. Segunda-feira, 30 de julho de 2007. Quanta saudade eu sinto dessa cidade. Compartilhar com o Pinterest. Domingo, 29 de julho de 2007. Nem tudo que lhe enche os olhos,. Na calada da noite são encontrados. Através de atos e fatos abstratos. Um encontro de concretos fatos. Eu vi dezenas e cen...
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Cara Que Teres: Infância
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Cara Que Teres: signos vazios sobre celulose. Segunda-feira, 2 de julho de 2007. Quem a vê todos os dias sentada naquela varanda esquecida? Somente os resquícios daquela paisagem saudosista. Jabuticabeira, uma velha tábua de lavar roupa, o cheiro do picumã, uma panela de sopa sendo feita a uma quadra dali, alguns pássaros velhos, um rastro de formigas e folhas. Os Pereira não estavam mais lá, nem nada do que se pudesse lembrar deles. Não havia mais nada naquele lugar. São Paulo, SP, Brazil.
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Cara Que Teres: Fevereiro 2008
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Cara Que Teres: signos vazios sobre celulose. Segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008. O barco zarpou. Primeira experiência dela: dia morno, quase sem movimento. O sol convidando à preguiça. Ela não podia ter imaginado. A cada surpresa da vida, uma rápida acomodação: o mar já a sabia e ela o acolheu. Uma música por debaixo das ondas só era ouvida entre eles, chamamento. Prazer por debaixo da pele escondida. As bolhas bruscas do peso de seu corpo sobrepuseram-se às dela. Sereia. Ele, de pernas em m...Subiu...
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Cara Que Teres: Culpa (sexo etc e tal)
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Cara Que Teres: signos vazios sobre celulose. Sábado, 9 de junho de 2007. Culpa (sexo etc e tal). Falar sobre isso é necessário. A culpa se alimenta de signos lingüísticos e de seus sons. E cada um deles, limitados, parecem milhos de pipoca jogados às pombas. Antes da fala, os passos, os balbucios, a própria existência. Assim a culpa se perfaz na interrupção de outras existências. Nascer é culpa. Sem a culpa. Sem mea. Depois da minha morte. Escrito por Clementine, postado às 10:01. Outros Cara Que Teres.
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Cara Que Teres: Solidão
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Cara Que Teres: signos vazios sobre celulose. Domingo, 24 de junho de 2007. Tão só. Tão só eu. Nesse côncavo escuro e silencioso. Só algumas ondas de som retumbando de fora. Amor: só se par da incompreensão. Só, é sempre a condição. Nas várias telas do observatório:. De mim, me vigiando. De mim, só a chuva de vendas sobre outrem. Só, sempre o só. A Morte, à espreita, com seus vidrinhos tilintantes e um a dose única na mão, pede licença sob o. Escrito por Clementine, postado às 19:58. Outros Cara Que Teres.
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Cara Que Teres: Mãe de Mundos
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Cara Que Teres: signos vazios sobre celulose. Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009. Era pequena e pobre, traços bugres que o denunciavam. E não sabia ainda de sua origem nobre. Levou muito tempo até saber. Se não lhe custou outra vida. As brincadeiras singelas apressavam seus dias, entre um dever e outro de adulto. Deveres que lhe pesavam o fardo e apagavam a infância da memória. Seriam os sulcos da pele ainda resquícios de um rio em curso? Ou ali pousavam apenas barcos alheios, a fim de transportarem pr...
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Ao som do silêncio: o fazedor de frases
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Ao som do silêncio. EU eScReVo CoMo Se FoSsE pArA sAlVaR a ViDa dE aLgUéM. pRoVaVeLmEnTe A mInHa PrÓpRiA vIdA" Clarice Lispector. Terça-feira, 24 de julho de 2007. O fazedor de frases. Na enchente de 22, no Pantanal de. Corumbá, canoeiro Apariço, de. Estante e prol, vagou sobre as águas. 7 dias e 7 noites, sem comer - e. Teve um delírio frásico. Esse aí. Ontem choveu no futuro. Sou passado obscuro dessas águas? Maior que o infinito é o incolor. Agora eu como água de merenda. Eu sei das iluminações do ovo!