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Augusto Meneghin: Abril 2015
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Sexta-feira, 3 de abril de 2015. Blues para Irmã Sally. Bebê com cara-de-lua com braços de cocaína. Noviça do anjo drogado. Secular irmã da humanidade penitente. Contra a pia suja do banheiro. Bombeando os braços cheios de vida. Ela carrega o estigma (santo santo) do cristo delirante. Querida frustradinha: minha irmã faz com um pedaço. De vidro você acha que é normal querida frustradinha. EU EXIJO UMA RESPOSTA! Pela minha irmã ela anda com veias abertas. Deixando seu sangue nos esgotos de suas cidades.
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Augusto Meneghin: Março 2014
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Terça-feira, 18 de março de 2014. Poema sobre o corpo de uma mulher. É um labirinto de águas. Ferido pelo excesso de sonho. Subscreve um nome que não é meu. Uma face que não me oculta. E com isto o país sangra. Um marulho de suas costas distantes. Ainda que na mesma cama,. O fragmento de um busto em papel da china). Como um teatro que desabou na eternidade. Não há como conter seu espaço em meus olhos. Uma enchente toma a proporção das pupilas. E apenas um móvel flutua na inundação. A radiação das flores.
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Augusto Meneghin: Julho 2013
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Quarta-feira, 10 de julho de 2013. Não leias. Olha as figuras brancas desenhadas pelos intervalos separando as palavras de várias linhas dos livros e inspira-te nelas. Dá aos outros a tua mão a guardar. Não te deites sobre as muralhas. Retoma a armadura que abandonaste na idade da razão. Põe a ordem no seu lugar, desarruma as pedras da estrada. Se sangras e és homem, apaga a última palavra na ardósia. Forma os teus olhos fechando-os. Dá aos sonhos que esqueceste o valor daquilo que não conheces. Vende co...
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Augusto Meneghin: Julho 2014
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Terça-feira, 22 de julho de 2014. Peço que me tragam. Peço que me tragam. De volta a manhã. A vejo atrás das árvores. Na silhueta do cavalo. E sob os holofotes. Neste século, nesta. Se para os cata-ventos. Ruínas na terra santa. E antes o peito. Tragam-me de volta,. Um lugar para todos eles. Que não sei o nome,. Que não sei para onde vão. Segunda-feira, 14 de julho de 2014. Recentemente afiei minha língua. Na ponta de uma estrela. Havia muito medo na saliva. E pensei que disto poderia livrar-me. Como bri...
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Augusto Meneghin: Poema Sonoro
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Segunda-feira, 14 de julho de 2014. Hoje realizei uma parceria com o poeta Pedro Spigolon. Gravamos no Studio Grama, em Araras, um poema na voz do poeta com atmosfera musical de minha autoria. Confira no link abaixo o poema sonoro e escrito. Recentemente afiei minha língua. Na ponta de uma estrela. Havia muito medo na saliva. E pensei que disto poderia livrar-me. Lambendo essa fria luz. Recentemente fiz minha língua. Um astro repleto de espinhos. Sei que queria dizer ternura. Na gruta da boca.
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Augusto Meneghin: Junho 2013
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Sexta-feira, 14 de junho de 2013. Nunca é demais lembrar Drummond. Nenhuma palavra sobre ele. Apenas alguns poemas do meu livro preferido, Sentimento do Mundo:. O amor não tem importância. No tempo de você, criança,. Uma simples gota de óleo. Povoará o mundo por inoculação,. Longo demais para ser feliz). Não mais dissolverá as nossas carnes. Mas também a carne não tem importância. E doer, gozar, o próprio cântico afinal é indiferente. E o trem que passa, como um discurso, irreparável:. E só uma estrela.
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Augusto Meneghin: Peço que me tragam
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Terça-feira, 22 de julho de 2014. Peço que me tragam. Peço que me tragam. De volta a manhã. A vejo atrás das árvores. Na silhueta do cavalo. E sob os holofotes. Neste século, nesta. Se para os cata-ventos. Ruínas na terra santa. E antes o peito. Tragam-me de volta,. Um lugar para todos eles. Que não sei o nome,. Que não sei para onde vão. Assinar: Postar comentários (Atom). Ocorreu um erro neste gadget. Peço que me tragam. Meu pensamento é um rio subterrâneo. Exercícios de esquecimento por gil t.sousa.
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Augusto Meneghin: Aldebarã
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Terça-feira, 8 de julho de 2014. Rubi aceso sobre a divina fronte,. Lumieira de mistério,. Pérola de luz em sangue,. Quantos dias de Deus tu viste a terra,. Um grão de pó,. Viste brotar o Sol recém-nascido? Viste-o acaso, qual diamante em fogo,. Que foi esse nosso coro de planetas. Que giram hoje à sua volta,. Ao abrigo do seu lume,. Como brincam à vista de sua mãe,. Suspensos de seus olhos,. Confiados, os filhos? És um dos olhos do Senhor que vela,. Um olho a esquadrinhar as trevas. E a contar os mundos.
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raul pough: estéril
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Status quotidianus, desvairamentos específicos, alucinações genéricas, poesia textual, imagética, minimalismo, alka-seltzer y otras cositas más. Sábado, 26 de maio de 2012. E o gritaredo embrenha-se. Da artéria mais recôndita. No âmago de um coágulo. Sufocar a agudez estridente. Dos clarins da ausência. Ah, nem assim! Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Clique na imagem e leia 105 textos minimalistas. Antologia de vinte escri-. Tores radicados em Curi-. RAUL POUGH, Ricardo.
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Pozzo abre-alas | Um Carnaval
https://carnavaldecuritiba.wordpress.com/2011/03/21/pozzo-abre-alas
Pular para o conteúdo. Iraisi Gehring – O que há de oculto na face gloriosa? Cintia Ribas – Carnavales →. Março 21, 2011. Abrimos o Carnaval de Curitiba 2011 do blog com este ensaio do fotógrafo Ricardo Pozzo, que colabora pelo terceiro ano consecutivo com o projeto. Ele ressalta que fez suas fotos com uma câmera Canon EOS Rebel 2000, com filme Kodak, Asa 200 e 400. Esse post foi publicado em Ricardo Pozzo. Bookmark o link permanente. Iraisi Gehring – O que há de oculto na face gloriosa?