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sede de pedra: Janeiro 2015
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Binóculo nos olhos da minha amiga. Binóculo nos olhos da minha amiga. Em toda fresta há uma luz lunar]. Observar antenas, pombos, corridas de cavalo. A mecânica do movimento amarelo. Das flores de tipuana no asfalto. Espiar a esfera celeste. Contemplar o que não se revela às objetivas. Estar perto: convergi-las para dentro: sê-lo. Compartilhar com o Pinterest. São Paulo, SP, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Isto Não é Um Blog. Oficina experimental de poesia. Poetante - vida em obras.
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sede de pedra: Setembro 2013
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Poliam as pregas vocais. E a voz era dócil. Ela crava e quebra. Unhas cabelos e ossos. Que conduz o som. Da glote aos dentes. Estilhas duras e frágeis. Agora recolhem-se à pá. Seu sopro levando as sobras. Deixando nas idas e voltas excessos. Sinto um excesso e uma falta de tudo. Cristais de açúcar no fundo da xícara]. Compartilhar com o Pinterest. São Paulo, SP, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Isto Não é Um Blog. Oficina experimental de poesia. Poetante - vida em obras. Só Curto Poema Curto.
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sede de pedra: Janeiro 2014
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A boca de madeira*. Então eu mergulhei nas águas do Poema. Do Mar, sarcófago de estrelas, latescente,. Devorando os azuis, onde às vezes – dilema. Lívido – um afogado afunda lentamente;. Onde, tingindo azulidades com quebrantos. E ritmos lentos sob o rutilante albor,. Mais fortes que o álcool, mais vastas que os nossos prantos,. Fermentam de amargura as rubéolas do amor! Vermelho ao pé do monte. Suzanne, a ébria. E sua boca de madeira céu e deserto. Degustam a cova dos co[r]pos. Pintada na cor do moinho.
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sede de pedra: Agosto 2013
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Céu de dias tristes I. Quimeras de pequenos recursos]. Tomando chá em segredo às 4:44. Salgar a pele e os olhos. A terra o chão o deserto. Maresia de vidro moído]. Os vidros sujos do trem. Os olhos esfrego os dois. As lentes dos óculos. Quiçá o vapor da infusão? A ausência de ½ luz na película fumê. A outra metade dela. A gordura passageira dos dedos. Ou a fuligem do carvão. Parece que são meus olhos. Compartilhar com o Pinterest. Céu de dias tristes II. Vejo uma menina chorando e uma mãe impaciente.
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sede de pedra: Junho 2013
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Prelúdio: estamos muito próximos,. Mas não o bastante. Os postes e suas sombras esguias. Rebentam contra o asfalto quente desvanecendo. Sigo ao seu encontro. Trajeto: você cruzando cada Estado,. Noite após noite sem nenhum descanso. O meio-fio a água turva. Percorrendo valas percorrendo o mar. In finitude: vivemos em outras pessoas. O tempo ocupa em riste. Seu leito é sonâmbulo. Entre pelos de gato. Fios de bulbos variados. Que forra depois alça depois. Estas veias verdes seivas. Porque seriam estes olhos.
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sede de pedra: Junho 2015
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Entre naves e barcas navega,. Nos nomes, oceano em terra. De duas línguas o marulho inaudito;. E é o corpo, sim, a traduzir corrente. Fonia desatada de átimos e sílabas:. Era o estreito, era o passo, o limiar. Ora um perguntaria a seco se era. Para se tornar mar para o outro.). Simone Homem de Mello, Terrenos Dísticos. Todos os vidros da sua casa. Porque sou a dinamite e um destino. Vejo as vísceras espraiadas. E o remorso: você. Está por toda parte. Ferindo a boca com pregos. Interditando o caminho: você.
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sede de pedra: Fevereiro 2014
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Com o cabelo muito loiro e débil. E a boca que guarda o mundo, ela. Liberta todos os presos. Danço com eles pela faixa preferencial. Danço sua gaiola de gárgulas. Ela desenha um círculo. De tabaco e pena. Na calçada em frente. Tenho medo da cigana. Atrás dos olhos,. Compartilhar com o Pinterest. São Paulo, SP, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Isto Não é Um Blog. Oficina experimental de poesia. Poetante - vida em obras. Só Curto Poema Curto. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.
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sede de pedra: Novembro 2013
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Quase toca a ponta de um círculo o atrito. É silencioso e protege o núcleo o núcleo. Oculta uma promessa adormecida. Afastava do casquete num aceno hostil. Rubro e primitivo é mensageiro de alegrias binárias. Tolas e suaves na paisagem das fruteiras. Não pensam em si. Injustiçadas em naturezas mortas. Sua eternidade subtraída das telas nos museus. Das coisas que vivem sem pedir. Compartilhar com o Pinterest. São Paulo, SP, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Isto Não é Um Blog. Só Curto Poema Curto.
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sede de pedra: orquestra para danças violentas
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Orquestra para danças violentas. Muito tempo numa noite. Essa bandida essa bandida]. E um drama estilhaçado no meio-fio. Between my dreams and the real things. Enquanto olhávamos nossos sapatos. À cabeceira da pista. Um sussurro rompendo a névoa. Rasgando o quadro rasgando. Um deus sitiado nesse som. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). São Paulo, SP, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Isto Não é Um Blog. Oficina experimental de poesia. Poetante - vida em obras.
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sede de pedra: Abril 2015
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Orquestra para danças violentas. Muito tempo numa noite. Essa bandida essa bandida]. E um drama estilhaçado no meio-fio. Between my dreams and the real things. Enquanto olhávamos nossos sapatos. À cabeceira da pista. Um sussurro rompendo a névoa. Rasgando o quadro rasgando. Um deus sitiado nesse som. Compartilhar com o Pinterest. São Paulo, SP, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Isto Não é Um Blog. Oficina experimental de poesia. Poetante - vida em obras. Só Curto Poema Curto.