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Paulinho Tamer: Fevereiro 2013
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Quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013. O meu corpo observou e viu apenas os teus olhos. Claros e calados sob a luz calma do ambiente. Era meu corpo, cadeado, colado ao teu. E dançávamos ao ritmo dos lençóis suados. Eu habitei debaixo da tua pele. E por dias fui quadro pintado em tua íris. Fui acolhido por teu colo. Te dando meus braços como teu manto. Meus olhos baixaram no delírio das nossas horas juntos. Tua companhia, estado imune, me é fatal e fatalista. És a completude da vida. Sim, eu perdi. Como di...
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Paulinho Tamer: Agosto 2013
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Terça-feira, 13 de agosto de 2013. الأميرة من لبنان (keal amir ami Libnen). Se vai o que ainda não estava. Me deixando e acompanhando. O branco da tua roupa. Reluzindo suspenso nas palafitas que te apresentaste. Entre os cigarros,. As tintas do teu corpo me convidaram. A algo atrapalhado dos teus movimentos,. A algo simples do teu imenso sorriso. Tu me mostraste o instinto,. Eu te dei sonhos e fatos,. Foi assim que os astros que acreditas nos permitiram fazer. Nem a tua fuga, nem a tua velocidade,. Com o...
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"Decadance avec Elegance": O doce não seria Doce se não fosse pelo Amargo!
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Terça-feira, 18 de setembro de 2007. O doce não seria Doce se não fosse pelo Amargo! E mesmo sem te ver. Acho até que estou indo bem. Só apareço, por assim dizer. Aparecer ou quando quero. Desenho toda a calçada. Acaba o giz, tem tijolo de construção. Eu rabisco o sol que a chuva apagou. Quero que saibas que me lembro. Queria até que pudesses me ver. És, parte ainda do que me faz forte. E, pra ser honesto. Só um pouquinho infeliz. Mas tudo bemTudo bem, tudo bem.Lá vem, lá vem, lá. Tudo bem, tudo bem.
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"Decadance avec Elegance"
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Quinta-feira, 27 de setembro de 2007. Há um sentido para a existência humana? Há, a busca infinita e singular de encontrar a si mesmo? Que significa encontrar-se a si mesmo? Significa perder-se no Outro na plenitude do ser-com. E viver a eternidade do instante no sentimento absoluto. Que digo aqui quando digo encontro? O encontro consigo mesmo seria apenas uma meta,. Que como disse o poeta é algo que sempre se busca. E nunca se alcança? Ou seria só um epifenômeno do ser? So durch die anderen selbst.
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Paulinho Tamer: Pequena Dançarina
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Terça-feira, 1 de janeiro de 2013. Pela primeira vez eu senti a necessidade de um clima são. Senti as pupilas desejarem nada mais do que o são papel,. Senti os ouvidos não ouvirem nada mais do que o são silêncio,. Percebi o corpo sentindo a necessidade de todo o espaço possível. Sem interferências de corpos no mesmo espaço. No meio do turbilhão da noite,. Guardado eu em meu armário,. Cercado pelas paredes tortuosas do destino que esculpi. Abstive-me da solidão e parti. O piso era o mesmo,. Foi quando os ...
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Paulinho Tamer: Água
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Quinta-feira, 13 de junho de 2013. O início é como a gênese: escuro e desconexo. E ao caos tua pele comanda ordem. Compelindo os dedos a escrever. E os versos e frases a se derramarem no frio papel. Dando revoada às letras. Os olhos que pousam lentamente a mesa,. Que descansam no senso da vergonha. E orgulhosamente tentam mostrar o absurdo ao a olhar para o alto. A luz que revolta-se em focar,. Preocupa-se mais com cegar, dopar, paralisar. As retinas e pupilas que agora olham através de lentes,. Não perc...
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Paulinho Tamer: Outubro 2011
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Sábado, 8 de outubro de 2011. Me orgulho dos vastos céus sem azul. Dos mares agitados e sem piedade. Das terras chacoalhantes e indignas. Me orgulham também as flores mansas e inocentes. O asfalto negro e resignado. As arvores que questão nenhuma fazem de se mexer. Assim me regozija a paixão. Sem calma nem paciência. Sem imagem nem decência. Da mesma forma o amor. Sem avidez nem possessão. Lento e etéreo como os ventos. Somos seres como a natureza. Subjugados a dor e a alegria. Observo como o Sol. Caminh...
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Paulinho Tamer: Manifesto do Palhaço
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Quinta-feira, 31 de janeiro de 2013. Ele se lacrou em versos rubros. Se violou em seus próprios versos de vergonha. Nas suas imaginações de sobrevivência. Nas suas más ações. No seu egoísmo altruísta. Evasão rápida e conclusa. Nada aqui se aquieta. Tudo aqui se acumula. És meu pai, meu deus e meu escravo. Derretendo mentes e corações. Ele conquistou as ruas, os olhos claros e escuros. Negros, jabuticabas, verdes, azuis, melados em suas rimas e ritmos. Ele é o rei das minhas letras,. Agora ele é um cofre.
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Paulinho Tamer: Outubro 2012
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Terça-feira, 30 de outubro de 2012. São os teus olhos espremidos pelo sono. Ou as sobrancelhas que delineiam a beleza vasta da tua graça. Ou seria a forma dos teus dentes que reluzem no barro de solidão da tua boca. Poderia ser a forma um pouco vulgar e clichê das curvas do teu pescoço. Ou inclusive poderiam ser as cores dos teus olhos que emanam uma espécie de poesia italiana. Cheia de lagrimas, remorsos, alegrias, regozijos e o brado do teu belo. Eu te observo sem que saibas. Vejo na tua pele em cera.